segunda-feira, 26 de abril de 2010


A matéria jornalística “O RIO SUBMERSO”, da revista ISTOÉ, apresenta várias imagens sensacionalistas, pois elas chocam a mente de nós, leitores.
Até mesmo os relatos são chocantes, porque mostram a realidade que afetou o Rio de Janeiro nos últimos tempos. Quando a reportagem fala da morte do menino Marcus Vinicius Vieira França da Mata, que morreu soterrado. ‘“Me tira daqui. Eu tô aqui, pai. Me tira daqui logo.” O apelo desesperado de Marcus Vinicius Vieira França da Mata, 8 anos, insiste em ecoar na cabeça dos parentes e dos bombeiros que tentaram resgatá-lo dos escombros no Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, no Rio. Ele foi localizado com vida, na terça-feira, 6, mas as tentativas de salvamento tiveram que ser interrompidas às 18h30, devido a um novo deslizamento. Quando o trabalho recomeçou, no dia seguinte, Marcus já estava morto. A reação do pai, Vilmar França da Mata, ao vê-lo inerte e todo enlameado emocionou o País todo. Ele arrancou o frágil corpo dos braços do bombeiro e abraçou o filho, desesperado. E chorou. Chorou muito e convulsivamente. “Meu filho, eu te amo”, gritava.’ Esse trecho comove muito as pessoas por conter bastante sensacionalismo, onde é utilizado o apelo emotivo e muitas cenas emotivas.
Acreditamos que, por estarmos em uma época de eleições, ninguém quer assumir a culpa dos acontecimentos, porque as remoções das áreas de risco deveriam ter ocorrido há muito tempo atrás, e não agora, que a tragédia já aconteceu.
“Nesse momento, a prioridade é “salvar vidas.” Se alguém disser que as escolas municipais não são confortáveis para abrigar os que serão removidos, vai ouvir do prefeito um sonoro “Dane-se, pelo menos está seguro.” De acordo com o presidente da Federação das Favelas do Rio (Faferj), Rossino de Castro Dinis, existem 942 favelas na capital fluminense, totalizando quase dois milhões de habitantes. “As pessoas não podem ser retiradas de casa e amontoadas em ginásios. Defendemos os reassentamentos”, acentua. “É verdade que não podemos criar depósitos humanos, mas a remoção com seriedade e responsabilidade é inevitável”, afirma o governador Cabral.”
Os políticos estão se pronunciando sobre os acontecimentos no Rio de Janeiro. O prefeito do Rio afirmou que é necessário salvar vidas; mas o presidente da Faferj disse que não adianta tirar as pessoas e deixá-las sem moradia. Nós acreditamos que a remoção tem que ser feita, porque novos deslizamentos podem ocorrer e a tragédia pode aumentar. O presidente da Faferj quer que o governo dê moradia aos desabrigados, mas isso não ocorre de maneira tão rápida, por isso que os desabrigados estão em escolas, em lugares onde não há risco de deslizamentos de terra. Mesmo porque são quase 2 milhões de habitantes, e não há como arrumar moradia imediata para todas essas pessoas.
Todos sabem que essas tragédias estão acontecendo por conta do aquecimento global, que aumentou muito as chuvas em países tropicais como o Brasil.
Conclusão: Achamos que o governo deve providenciar moradia rapidamente para essas pessoas, mas sabemos que isso é quase impossível, porque não é fácil construir moradia para 2 milhões de pessoas. Algumas ajudas do governo, como dar dinheiro às pessoas para que elas paguem aluguel estão acontecendo. Mas também há o problema das pessoas não quererem sair de suas casas. Teremos que esperar para ver como o governo vai resolver isso.
Texto produzido por: Fernanda, Giovanna (9ºA) e Thiago (9ºB).

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